5 Fotógrafos para você se inspirar
Selecionei aqui 5 dos maiores nomes da fotografia nacional e internacional que me inspiram e que você precisa conhecer
Henri Cartier Bresson
Não tem
outra forma de começar essa lista se não com Henri Cartier Bresson, considerado
por muitos como pai da fotografia e do fotojornalismo. Francês, nascido em
família de classe media apaixonado por pintura e imagens, ganhou sua primeira
câmera quando ainda era criança, uma Box Brownie. Quando adulto adquiriu uma
Leica 50 mm e fez dela como extensão de seus olhos. Serviu ao exercito francês
como fotógrafo e é conhecido por registrar momentos importantes da historia
como os últimos dias de Gandhi, o fim da revolução chinesa e o inicio da Russia
Comunista. Bresson faleceu em 2004 aos 95 anos.
Sebastião Salgado
Considerado
o maior fotógrafo do Brasil, o mineiro Sebastião Salgado, descobriu a
fotografia tarde. Já era formado em economia e tinha um cargo de alto escalão,
sendo secretário da Organização Internacional do Café (OIC). em uma de
suas viagens a trabalho para a Africa, fez sua primeira seção de fotos com uma
Leica que era de sua esposa. A partir daí não parou mais. Se encantou tanto
pela fotografia que pediu as contas de onde trabalhava para se dedicar a arte.
Documentou o atentado a tiros cometido por John Hinckley, Jr. contra o
então presidente dos Estados Unidos, Ronald Reagan em 1981. Hoje ele é visto
como um dos maiores fotógrafos da história e ganhou vários prêmios por suas
obras como Outras Américas (1999), Êxodo (2000)
e Gênesis(2013), destacando o Prêmio Unesco categoria cultural no
Brasil.
Gordon Parks
Nascido no Kansas, EUA, Gordon Alexander Roger Buchanan Parks, veio de uma família pobre e com uma vida bastante difícil durante a infância. Era constantemente vitima de racismo e até o final de sua vida lutou contra a discriminação racial. O autodidata começou sua carreira fotográfica nos anos 40 e com muita luta contra o preconceito e com o talento que tinha de sobra, se tornou o primeiro fotógrafo negro da aclamada revista Life, assim mostrando ao mundo que a cor não diferia do talento que possuía. Em 1960 foi chamado para fazer uma matéria especial com o boxeador e campeão olímpico Muhammad Ali, onde se tornaram grandes amigos. Se tornou diretor de cinema e ficou conhecido por dirigir a longa Shaft. Parks faleceu em 2006.
Araquém Alcântara
Professor,
fotógrafo e jornalista, nasceu em Florianópolis (SC) e se formou em jornalismo
pela Universidade de Santos. Durante a sua graduação, fez algumas matérias no Estado
de S. Paulo e Jornal da Tarde, e daí descobriu a
fotografia. Em 1979, realizou seu primeiro documentário ambientalista do
Parque da Juréia, em Iguape, São Paulo. A partir daí, fez expedições
fotográficas à Mata Atlântica, onde se destaca fotografias de Onças Pintadas.
Entre 1972 e 1982, trabalhou também nos jornais O Globo e na
revista Isto É, além de desenvolver projetos pessoais engajados em
questões ecológicas e sociais. A partir de 1985, trabalhou como free-lancer
para inúmeras revistas nacionais e internacionais. Em 1988 iniciou seu maior
documentário que se estendeu até 1998, sobre os 36 parques ecológicos
brasileiros, o que deu origem ao livro Terra Brasil, de 1998. Com
isso Alcântara ganhou diversos prêmios importantes.
Walter Firmo
Aclamado como um dos mais importantes autores a trabalhar com fotografia colorida no Brasil, e um dos primeiros a valorizar e divulgar a contribuição da cultura negra em seu trabalho, Firmo nasceu na cidade do Rio de Janeiro, em 1937. Autodidata, começou a carreira no jornal carioca Última Hora, em 1957, passando a colaborar com o Jornal do Brasil em 1960. Cinco anos mais tarde integrou a equipe inaugural da revista Realidade, que o tornou nacionalmente conhecido. Foi diretor do Instituto Nacional da Fotografia da Fundação Nacional de Arte no período compreendido entre 1986 e 1991 e ficou famoso por retratar a vida de Dona Ivone Lara, Cartola e Pixinguinha. Em 1994, atuou na nova Área de Fotografia da Funarte, pela qual se aposentou em 2007. Ganhador do prêmio Esso de reportagem de 1963, pela série de cinco reportagens "Cem dias na Amazônia de ninguém", foi premiado sete vezes no Concurso Internacional de Fotografia Nikon, conquistando ainda o Prêmio Golfinho de Ouro concedido pelo governo do Estado do Rio de Janeiro em 1985.
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